domingo, 30 de novembro de 2008

Um Grande Amor...






Um grande amor é aquele que não faz seu coração parar no primeiro olhar, e sim acelerar a ponto de parecer que não irá mais caber em seu corpo.

Um grande amor é aquele que faz você se sentir especial, mas no fundo não tão boa o suficiente para ele.

Um grande amor é aquele que você tem medo e a insegurança de o perder, pois você não se enxerga sem ele.

Um grande amor é aquele que te mata de saudades. Que faz você se sentir sufocada e presa a uma agonia terrível só pelo fato de não se verem a alguns instantes.

Um grande amor é aquele que te faz possessiva. Você não o quer dividir com ninguém. Isso porque, dividindo voce terá que abrir mão dos pequenos instantes que passa ao lado dele, afinal por mais tempo que fiquem juntos, nunca será o suficiente.

Um grande amor é aquele que voce sente raiva nos momentos de briga, mas essa raiva nunca predomina o amor. Basta você lembrar do sorriso da pessoa amada, que parece que involuntariamente você começa a sorrir.

Um grande amor é aquele que faz nossos olhos se encherem de água só de cogitar um adeus.
Um grande amor é aquele que sequestra nossos pensamentos.

Um grande amor é aquele pode não ser perfeito, mas aos nossos olhos ele nao apresenta nenhum defeito. Ele é lindo do seu próprio jeito e ninguém se compara a ele.

Um grande amor é aquele que se o machucam, você se sente ferida por tabela. O defende com toda a garra, pois ninguém no mundo parece ser mais importante.

Um grande amor é aquele que te faz ir contra sua familia, amigos, colegas ... Você enfrenta o inferno por ele, pois ele é o único que te faz chegar no céu.

Um grande amor é um coisa única que sentimos no coração. Uma mistura de aperto, sufoco, alegria, tristeza e forte pulsação.
Não sei quantos grandes amores podemos ter na vida.
Não sei se grandes amores podem ser substituídos.
Não sei se grandes amores são eternos somente enquanto duram.
Mas, a sensação que esse grande amor te faz sentir é única.
E você sempre a guardará em seu coração, como uma ilusão ou não.
Saudades....

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

TRAGÉDIA EM SANTA CATARINA




Essa é a entrada de Itapoá (2ª foto)...e a cidade de Itapoá (1ª foto)....é assutador o que estamos acompanhando pelos noticiários...vamos ajudar no que estiver ao nosso alcance...qualquer tipo de ajuda é sempre bem vinda..."fazer o bem sem olhar a quem"...hoje são eles e amanhã?? Ninguém sabe o dia de amanhã...


TRAGÉDIA EM SANTA CATARINA...



É DE ASSUSTAR, E É AQUI AO LADO.
NO QUE VC PUDER AJUDAR... O POUCO QUE CADA UM FIZER SERÁ MUITO PARA NOSSOS VIZINHOS.
e lembre-se Balneário Camboriu é só um dos locais...


"Ainda não temos como mensurar o tamanho da tragédia ocorrida com nossos vizinhos de Santa Catarina."

Equipes de assistência social da capital paranaense, abastecimento e defesa civil montaram 65 pontos em Curitiba para a arrecadação de donativos aos desabrigados. A população pode doar alimentos, produtos de limpeza e de higiene, roupas, sapatos e agasalhos, utensílios domésticos e móveis. As roupas e sapatos devem estar em condições de uso e acondicionadas em embalagens plásticas, devidamente identificadas por tamanho e sexo. As doações podem ser feitas a partir desta terça-feira, nas Ruas da Cidadania, Armazéns da Família, Centros de Referência Assistência Social (CRAS), no prédio central da prefeitura, no Centro Cívico, e no Edifício Delta, no bairro Alto da Glória. Informações e endereços dos postos de arrecadação poderão ser obtidos pelo telefone 156, da prefeitura. A Defesa Civil do Paraná informou ainda que a população interessada em ajudar pode procurar qualquer quartel do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar do estado para realizar doações. As pessoas podem obter mais informações pelo telefone 199, da Defesa Civil.


AJUDEM GENTE...HOJE SÃO ELES...MAS AMANHÃ PODE SER VC!!!

Justiça condena Beto Richa por promoção pessoal em publicidade da prefeitura de Curitiba

DIMITRI DO VALLEda Agência Folha, em Curitiba
O prefeito reeleito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), foi condenado a devolver R$ 603 mil por fazer promoção pessoal com recursos públicos, há três anos. Corrigido, o valor pode chegar a R$ 880 mil.
Richa foi condenado na 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba por ter incluído em propaganda oficial o anúncio de cumprimento de uma promessa na campanha de 2004.
Segundo a decisão, isso poderia ser feito em espaço publicitário do partido de Richa, mas não em publicidade paga com recursos do município.
A assessoria do prefeito disse que ele não irá comentar a condenação, da qual cabe recurso, enquanto a decisão não for oficializada à Procuradoria Geral do município. Na defesa enviada à Justiça, o prefeito disse que era sua obrigação prestar contas à população sobre atos à frente da prefeitura.
Veiculada no rádio e TV em 2005, a peça publicitária mostrava Richa comemorando a redução da tarifa do transporte coletivo aos domingos, conforme promessa feita pelo tucano na primeira vez em que disputou a prefeitura, em 2004.
Na decisão sobre o uso da peça publicitária para fins pessoais, o juiz Rodrigo Otávio do Amaral disse que "o réu Carlos Alberto Richa deveria fazê-lo com recursos particulares ou políticos-partidários, mas nunca se utilizar de verba pública para a sua autopromoção como gestor público cumpridor de promessas realizadas durante o pleito eleitoral".
Richa foi reeleito em outubro deste ano no primeiro turno com 77% dos votos válidos, o maior índice conquistado por um prefeito de Curitiba desde a restauração de eleições em capitais, em 1985.
Durante a campanha, os gastos da gestão de Richa com propaganda foram tema de seus adversários, que o acusavam de exagero na aplicação dos recursos nesta área, o que resultava, segundo eles, em desequilíbrio na exposição em relação aos outros candidatos. De acordo com a soma dos orçamentos da primeira gestão de Richa entre 2005 e 2008, os gastos com comunicação social chegam a R$ 74 milhões.
Em sua defesa, Richa diz que aplicou os recursos para prestar contas à população e que o verdadeiro orçamento destinado à publicidade oficial no rádio e TV nunca passou de R$ 9 milhões ao ano.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u471629.shtml

quinta-feira, 13 de novembro de 2008


O valor da amizade
Você já parou para pensar sobre o valor da amizade?Às vezes nos encontramos preocupados, ansiosos, em volta há situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas somente o fato de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor, mesmo que as coisas permaneçam inalteradas.Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar, mas a sua simples presença nos traz de volta o brilho da vida.A simplicidade das brincadeiras pueris, a conversa informal naqueles momentos de descontração, uma conversa rápida ao telefone, no vai e vem do dia ou da noite, no bate -papo pela Internet, no ambiente do trabalho ou da escola, enfim, em qualquer lugar a qualquer hora.Entretanto, não existe só alegria, amor, felicidade nesta relação, ela é como qualquer outro relacionamento, passa por crises passageiras, por momentos intempestivos, abalos ocasionais.Ainda que tenhamos muito carinho pelo amigo em questão, às vezes por insegurança, por ciúmes, por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados, acabamos sendo injustos com ele e isso pode ser recíproco.Podemos comparar esse elo de amizade como o "tempo" que passa por alterações climáticas constantemente, mas é dessa forma que aprendemos a nos conhecer, compartilhar momentos e que se desenvolve uma amizade.Diante do amigo somos nós mesmos, deixamos vir à tona nossos pensamentos a respeito das coisas, da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos.Há amigos que nos ensinam muito, nos fazem enxergar situações que às vezes não percebemos o seu real sentido, compartilham a suas experiência conosco, nos falam usando da verdade que buscamos encontrar.São eles também que nos chamam a razão, chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório, que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar ou compreender, são eles que são capazes nos fazer enxergar nossos defeitos se espelhando nos defeitos dele.Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudades, mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido. É na amizade verdadeira que encontramos a sinceridade, lealdade, afinidade, cumplicidade, simplicidade, fraternidade.Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada espiritual, extrapolando os limites do tempo, continuando quando e onde Deus assim o permitir. (Autor Desconhecido)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A Guerrilha das Novas Mídias


Apenas o titulo da obra de José Luiz Braga seria suficiente para entender o contexto do momento em que vivemos hoje na comunicação. O livro se chama “A Sociedade Enfrenta sua Mídia” e traz uma atualização ao debate cada vez mais datado das teorias da comunicação que focam no processo de emissor, mensagem e receptor. Num mundo de grandes conglomerados de mídia, ficamos acostumados à idéia de que tudo termina no público. Mas na última década, ficou evidente que esse processo é continuo e cada vez mais conectado.
“Superamos já uma percepção de que os usuários dos meios ditos ‘de massa’ seriam homogêneos, passivos e, portanto, facilmente manipuláveis”, postula Braga, “reconhece-se hoje uma possibilidade de resistência, baseada em mediações culturais extramidiáticas”. O que Braga fala fica mais evidente na Internet. Nos últimos cinco anos, os principais endereços que a Rede consolidou como fonte de informação tem seu conteúdo inteiro produzido pelo leitor. Seja a enciclopédia colaborativa Wikipidia – que numa última pesquisa recente, tinha mais verbetes corretos que a Britannica – ou no site de vídeos YouTube, que possui um acervo de memória da televisão brasileira que a Rede Globo nunca disponibilizou.
Esta é a principal lógica por trás do decrescente índice econômico das indústrias de publicações. Jornais têm cada vez menos leitores, porque os próprios se tornaram uma fonte de informação muito mais confiável. Algo compreensível a partir do conceito de Economia da Colaboração, proposto pelo norte americano Peter Kollock. Quem colabora mais, com mais conteúdo de qualidade, recebe mais prestigio pelos outros consumidores. Uma prática que era comum numa sociedade baseada na comunicação, mas até então sem a devida evidência, já que essas práticas – os antigos fanzines e rádios piratas – não tinham tanta relevância assim de alcance.
A última peça desse quebra cabeça vem de uma lógica da ciência da administração. Uma, em específico, que dizia que apenas 20% de uma produção cultural era responsável por 80% de todo consumo de cultura. O índice menor vem daqueles artistas expostos nas vitrines e os programas de televisão em horário e canal nobre. Ou seja, os 80% restante da produção não tinham consumo porque simplesmente não tinham espaço para existir. Seja na prateleira de uma loja ou na grade de programação de uma grande rede de televisão. Espaço que, na Internet, não é mais um problema. Os nichos passam a ter visibilidade e relevância.
Juntar essas peças é entender as novas mídias que convivemos com cada vez mais freqüência. Temos agora acesso ao nicho, um conteúdo que é produzido por consumidores como nós, que passa a ser muitas vezes mais relevante que um grande veículo de comunicação. “Já ouvi o melhor elogio que alguém pode ouvir que é ‘pô, como é que eu não pensei nisso antes?’. Isso me envaidece. A maior parte desse retorno vem de pessoas que trabalham com comunicação”, comenta o jornalista carioca Bruno Maia, que comanda o programa de rádio “Aleatório”, veiculado 100% na Internet. “O piloto do programa foi feito em casa e ficou bem bacana”, lembra. Hoje, ele grava nos estúdios da Rede Globo, com o Aleatório sendo transmitido pelo site da rádio Multishow.
Bruno não ganha um centavo para fazer o programa, que tem participação passiva do público. “Qualquer coisa que está na Internet pode ser link do Aleatório, da wikipedia a blogs”, conta. “Toco música para passar informação, não como moeda de troca para colecionar CD’s”, alfineta. A situação dele é parecida com a de um grupo do Recife, o Coquetel Molotov, que circula sua informação em uma revista e programa de rádio. “Sempre seremos leitores”, conta Ana Garcia, parte da equipe. Hoje, na quarta edição, a revista já tem além de leitores, até artistas que produzindo o conteúdo impresso por vontade própria “um deles está fazendo um top 20 de capas e tomando tempo para passar no scanner uma por uma, isso é bem recompensador para nós”, completa.
O lucro agregado aparece como uma das grandes vedetes dessa economia da colaboração. Assim como Bruno conseguiu, com o programa de rádio, entrar no maior sistema de comunicação do país e o Coquetel Molotov articular um festival com atrações que não tocam em rádio, em Natal (RN) as novas mídias deram sobrevida ao selo DoSol, que transformou o site da gravadora (www.dosol.com.br) num portal de notícias sobre música. “Foi uma maneira de aproximar mais usuários do nosso conteúdo, já que passamos a disponibilizar tudo de graça”, conta o produtor potiguar Anderson Foca. “Antes tínhamos 50 visitas por dia, hoje temos quase 700, estatisticamente são mais pessoas que baixam nossos discos e assistem nossos vídeos”, lista.
Voltando a Braga, o pesquisador reconhece uma crítica dentro da própria observação que faz. “Se o ‘receptor’ resiste, isso não significa necessariamente que faça as melhores interpretações, os melhore usos”. Essas novas mídias ainda têm um forte caráter de guerrilha, e se o público descentralizado que conquistam traz relevância para elas, o mercado ainda as observa por um filtro de um modelo tradicionalista. “O mercado é muito fechado”, conta o escritor Wellington Mello, autor de um livro de poesias que conheceu leitores primeiro através de um blog, “Para poesia de autor novo, então, nem pensar. Preciso publicar meus livros sempre em papel”, completa. O próximo livro dele, “Desvirtual Provisório”, também sairá em versão digital.
Apesar das novas mídias terem encontrado legitimidade no público, elas ainda não estão totalmente inseridas dentro das lógicas de mercado. Similar à produção artística, o que se forma é uma cadeia produtiva própria, com características exclusivas do meio independente, muitas vezes ignorando etapas que seriam impossíveis contornar por um grande “publisher”. Uma fase que, se ultrapassada, pode influenciar no próprio consumo da cultura que tratam, já que esses novos produtores de conteúdo – ou seja, o próprio público – tem uma relação com essa produção que dá nos nervos da indústria. Nunca se consumiu tanto, ao mesmo tempo em que nunca se vendeu tão pouco. E onde a mídia tradicional enxerga baixa nas vendas, as novas reconhecem crescimento de espectadores.
Publicado originalmente na Revista Continente Multicultural